Grupo Itapemirim nega irregularidade. Denúncia foi verificada pela Polícia Federal, Ministério Público do Trabalho e Ministério do Trabalho
Uma operação envolvendo equipes da Polícia Federal, do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério do Trabalho resgatou 21 trabalhadores mantidos em regime de trabalho análogo à escravidão em uma fazenda do complexo Agropecuário Pindobas, em Brejetuba - propriedade do grupo Itapemirim, do empresário e deputado federal Camilo Cola (PMDB), segundo informação da assessoria de imprensa do MPT.
Em nota, a assessoria do grupo Itapemirim informou que os trabalhadores não eram funcionários do grupo, mas da terceirizada Cute Empreiteira Ltda, que presta serviços à fazenda do complexo Pindobas.
Policiais, auditores e fiscais da superintendência de fiscalização regional do Ministério do Trabalho foram à propriedade na manhã desta quinta apurar denúncias e constataram as irregularidades.
A chuva forte impediu os 21 trabalhadores - entre eles uma mulher - de saírem para o trabalho. Eles ficaram recolhidos em um alojamento, onde foram verificadas instalações em péssimas condições, como observaram os fiscais.
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Os trabalhadores foram trazidos do interior de Minas Gerais após serem aliciados por "gatos" - contratadores de mão-de-obra para fazendeiros - e eram mantidos em condições sub humanas, de acordo com informações do MPT.
Nesta tarde, os auditores seguiram até a sede da empresa para fazer a notificação e providenciarem o retorno dos trabalhadores.
A assessoria do grupo Itapemirim negou que os trabalhadores eram funcionários da fazenda Pindobas IV. Informou que todos eram contratados de uma empresa terceirizada. Segundo a assessoria, se forem comprovadas irregularidades, o contrato será rescindido.
Veja nota de esclarecimento do grupo Itapemirim
Em relação à operação da Polícia Federal e Delegacia Regional do Trabalho, realizada hoje, o Complexo Agropecuário Pindobas esclarece que:
1 - O grupo de funcionários, supostamente submetidos a condições irregulares de trabalho, são contratados da empresa Cute Empreiteira Ltda, pertencente a terceiros, formalmente constituída e especializada na sua área de serviços.
2 - De todo modo, o Complexo Agropecuário Pindobas já determinou a imediata suspensão do contrato com a referida empresa e está apurando essas supostas condições irregulares.
3 - Caso se confirmem essas irregularidades tal relação contratual será imediatamente rescindida, sem prejuízo de eventuais medidas judiciais que o Complexo Agropecuário Pindobas venha a adotar para resguardar sua imagem pública.
4 - O Complexo Agropecuário Pindobas reafirma que cumpre integralmente todas as suas obrigações legais e que está ao dispor das autoridades para os esclarecimentos que forem necessários.
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/10/noticias/gazeta_online_sul/noticias/984289-policia-federal-retira-trabalhadores-em-regime-escravo-em-fazenda-de-deputado.html
Em nota, a assessoria do grupo Itapemirim informou que os trabalhadores não eram funcionários do grupo, mas da terceirizada Cute Empreiteira Ltda, que presta serviços à fazenda do complexo Pindobas.
Policiais, auditores e fiscais da superintendência de fiscalização regional do Ministério do Trabalho foram à propriedade na manhã desta quinta apurar denúncias e constataram as irregularidades.
A chuva forte impediu os 21 trabalhadores - entre eles uma mulher - de saírem para o trabalho. Eles ficaram recolhidos em um alojamento, onde foram verificadas instalações em péssimas condições, como observaram os fiscais.
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Os trabalhadores foram trazidos do interior de Minas Gerais após serem aliciados por "gatos" - contratadores de mão-de-obra para fazendeiros - e eram mantidos em condições sub humanas, de acordo com informações do MPT.
Nesta tarde, os auditores seguiram até a sede da empresa para fazer a notificação e providenciarem o retorno dos trabalhadores.
A assessoria do grupo Itapemirim negou que os trabalhadores eram funcionários da fazenda Pindobas IV. Informou que todos eram contratados de uma empresa terceirizada. Segundo a assessoria, se forem comprovadas irregularidades, o contrato será rescindido.
Veja nota de esclarecimento do grupo Itapemirim
Em relação à operação da Polícia Federal e Delegacia Regional do Trabalho, realizada hoje, o Complexo Agropecuário Pindobas esclarece que:
1 - O grupo de funcionários, supostamente submetidos a condições irregulares de trabalho, são contratados da empresa Cute Empreiteira Ltda, pertencente a terceiros, formalmente constituída e especializada na sua área de serviços.
2 - De todo modo, o Complexo Agropecuário Pindobas já determinou a imediata suspensão do contrato com a referida empresa e está apurando essas supostas condições irregulares.
3 - Caso se confirmem essas irregularidades tal relação contratual será imediatamente rescindida, sem prejuízo de eventuais medidas judiciais que o Complexo Agropecuário Pindobas venha a adotar para resguardar sua imagem pública.
4 - O Complexo Agropecuário Pindobas reafirma que cumpre integralmente todas as suas obrigações legais e que está ao dispor das autoridades para os esclarecimentos que forem necessários.
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