PREFEITO DE CACHOEIRO CITADO PELA PROMOTORIA
O Ministério Público do Espírito Santo, desta vez, acusa o prefeito de Cachoeiro de Itapemirim-ES, Carlos Casteglione (PT) de prática de corrupção por fraude em licitações e superfaturamento dentro da investigação da Polícia Federal que resultou na prisão de onze pessoas.
O MP/ES pede o ressarcimento ao prefeito de Cachoeiro de todo o desvio da empresa Impacto, além de mais sete outros denunciados. Até então, o Ministério Público não tinha nominado o prefeito petista na condição de réu.
A ação de improbidade administrativa é contra o prefeito e o ex-prefeito, o secretário municipal de Administração, o procurador-geral do município, o controlador interno de Governo, o presidente da comissão de licitação, o pregoeiro e um sócio da empresa Impacto por fraudes investigadas.
No documento, o MPES requer que os réus sejam condenados às penas previstas em razão da prática de atos de improbidade administrativa. Além disso, requer que seja declarada a nulidade dos contratos, de modo que seja restituído ao erário o valor remunerado à empresa Impacto, sendo certo que os gastos efetivos com manutenção serão calculados em perícia e por meio dos documentos que forem apreendidos e também apresentados pelos requeridos no curso da demanda.
Além desse revés, o prefeito vem sendo envolvido em denúncias iguais ou maiores sobre fraudes e superfaturamento em eventos e locação de tendas que o MP já solicitou o afastamento do secretário de Obras, Leandro Moreno, como um dos principais responsáveis pelo crime organizado com o loteamento de empresas ‘laranjas’ no desvio de milhões do erário.
A ação de improbidade administrativa contra o prefeito Carlos Casteglione (PT) foi ajuizada pela promotoria
SOBRE A OPERAÇÃO
O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Santa Leopoldina, ofereceu denúncia contra as pessoas envolvidas em esquemas de fraudes de licitações dos municípios de Santa Leopoldina, Cachoeiro de Itapemirim, Viana, Serra, Presidente Kennedy. A denúncia partiu de um inquérito policial, enviado pela Polícia Federal, durante as investigações da Operação Moeda de Troca. Foram presos na operação, Patrícia Pereira Ornelas Andrade; Rozélia Barbosa Oliveira; Adailton Pereira dos Santos; Antonio Carlos Sena Filho; Robson de Souza Colombo (Robson Rodeios); Dennys Dazzi Gualandi; Paulo Cesar Santana Andrade e Aldo Martins Prudêncio.
Opinião da Folha
O cerco se fecha a cada dia sobre a administração do prefeito Carlos Casteglione (PT) tendo em vista as denúncias de corrupção e da intervenção do Ministério Público que vem pedindo reiteradas vezes punições aos envolvidos. Já foi pedida e acatada pela Justiça a suspensão de contratos com as empresas de eventos e shows.
O pedido de afastamento do secretário de Obras, Leandro Moreno, quebra de sigilo bancário e perda dos direitos políticos foi outra indicação do MP.
Agora, o Ministério Público-ES ajuizou nova ação e, dessa vez, citando nominalmente o prefeito.
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