ITAPEMIRIM

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Laudo comprova homicídio cometido por quadrilha


O Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nurocc) divulgou, ontem, o laudo pericial que comprova que o corpo localizado no dia 29 de dezembro em Pontal de Itaoca, em Itapemirim, era do ex-presidiário Gelivon Pereira de Souza. Ele teria sido assassinado pela quadrilha liderada por Gilbert Wagner Antunes Lopes, 33 anos, vulgo “Waguinho”.
Segundo o delegado do Nurocc, Ícaro Ruginski, o laudo é a prova conclusiva para a principal acusação contra Waguinho. “Na época da prisão, ele foi acusado de homicídio, mas o corpo não havia sido encontrado. Depois, localizamos um cadáver, que supostamente era de Gelivon, mas que estava em avançado estado de decomposição, dificultando o reconhecimento”, explicou o delegado. A confirmação só foi possível graças a um exame de DNA.

A Operação Orla, que desbaratou a quadrilha acusada de diversos crimes sob o comando de "Waguinho", foi comandada por Ruginski. Todos os acusados continuam detidos nos centros de detenção de Viana e de Xuri (Vila Velha). Integram o grupo Alex da Silva Brasil, de 41 anos, Sandro Menezes, 41 anos, Tiago Martins Almeida, vulgo "Thiagão", natural de Cachoeiro, além de duas mulheres: Katiane Batista Leal, 18 anos, e Juliana Gonçalves Pereira Lopes, de 37 anos. A principal acusação contra a quadrilha é o assassinato do foragido da Justiça Gelivon, que saiu do presídio no Dia dos Pais e não retornou. O crime aconteceu por conta do não recebimento de um terreno vendido pela vítima para "Waguinho". Como ele não conseguiu tomar posse da área, decidiu eliminar o vendedor, que já havia recebido o dinheiro.
Entenda os fatos:
Após oito meses de investigação, policiais do Nurocc da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) prenderam, em Marataízes e Cachoeiro de Itapemirim, no dia 27 de outubro, cinco pessoas acusadas de integrar a quadrilha que seria responsável por crimes de homicídios, adulteração de veículos, tráfico de drogas e de armas, extorsão, falsificação de documentos públicos, fraude na compra e venda de terrenos, entre outros ilícitos.
 O chefe da organização criminosa, "Waguinho", conseguiu escapar da operação policial, mas acabou preso em Marataízes no dia 3 de novembro pelo Nurocc. Ele chegou a integrar a Polícia Militar do Rio, da qual foi expulso há cerca de 10 anos.

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