Tribunais terão mais 30 dias para comprovar exoneração de funcionários que não se enquadrem na regra.
BRASÍLIA - O ministro
Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), enviou ofício nesta terça-feira a todos os tribunais
do país cobrando o cumprimento da resolução
do conselho que instituiu a regra da ficha limpa para contratações no
Judiciário. Pela regra, estão impedidos de serem contratados
para cargos de confiança e funções terceirizadas trabalhadores que tenham sido
condenados em processos judiciais. Tribunais, sindicatos e entidades de
funcionários recorreram da decisão, mas Barbosa negou os pedidos.
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Protestaram contra a medida do CNJ o Sindicato dos Servidores do Poder
Judiciário Federal em Goiás (Sinjufego) e a Federação Nacional dos
Trabalhadores do Judiciário Federal (Fenajufe).
Barbosa deu mais 30 dias de prazo, conforme pedido, ao Tribunal Regional
Federal da 5º Região, aos Tribunais Regionais do Trabalho da 8ª, 17ª e 18ª
Regiões e aos Tribunais de Justiça do Distrito Federal e Territórios e dos
estados do Amapá, de Minas Gerais, da Paraíba, do Rio de Janeiro e de Rondônia.
Ao fim do prazo, os tribunais deverão comprovar a realização do recadastramento
dos funcionários, “bem como a exoneração dos atuais ocupantes de cargos em
comissão e a dispensa dos ocupantes de funções de confìança”com problemas na
vida pregressa.
Na decisão, o ministro determinou nova intimação ao Tribunal Superior
Eleitoral, ao Superior Tribunal Militar e aos demais tribunais brasileiros que
ainda não cumpriram a determinação. Em 15 dias, eles deverão informar ao CNJ o
cumprimento da resolução.
Segundo o despacho, apenas os Tribunais Regionais do Trabalho da 5ª, 11ª
e 21ª Regiões, os Tribunais Regionais Eleitorais de Mato Grosso e de Roraima e
os Tribunais de Justiça dos Estados do Ceará, do Rio Grande do Norte, de
Roraima, do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina informaram ao CNJ que
adotaram as regras quanto às empresas prestadoras de serviços contratadas.
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