ITAPEMIRIM

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Multinacional fabricante de alimentos e bebidas fecha as portas em Cachoeiro e demite 70

Unidade no Sul era responsável pela produção de snacks das linhas Torcida e Fofura.
Foto: ELISÂNGELA TEIXEIRA - 14/10/2010

ELISÂNGELA TEIXEIRA - 14/10/2010

Linha de produção de salgadinhos: município perde receita de R$ 340 mil por ano
A fabricante de alimentos e bebidas PepsiCo Brasil fechou as portas de uma de suas fábricas, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, na última segunda-feira. A empresa, que se instalou na cidade em 2010 com o objetivo de aumentar a presença nos mercados capixaba, mineiro e carioca, afirmou que a medida faz parte de uma “estratégia de ampliação de sinergias e eficiência operacional”. 


A fábrica da multinacional era a responsável pela produção de snacks das linhas Torcida e Fofura, e contava inicialmente com três linhas de produção com capacidade de mais de mil toneladas de salgadinhos por mês. 

Cerca de 70 funcionários diretos foram desligados da empresa com essa medida. A partir de agora, a PepsiCo Brasil Alimentos passa a ter 15 unidades no país.

Em nota, a companhia afirmou que disponibilizará aos funcionários desligados um pacote especial, que inclui consultoria para apoiá-los em sua recolocação profissional, prêmio financeiro por ano trabalhado e extensão do plano de assistência médica.

Impacto na cidade 

Com o encerramento das atividades da fábrica, o município deixará de arrecadar cerca de R$ 340 mil por ano. De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Cachoeiro, Ricardo Coelho, a prefeitura local também foi surpreendida.

“Um dos diretores da empresa esteve na última sexta-feira no meu gabinete para apenas comunicar a decisão. Não pudemos fazer nada e não sabemos se há relação com a carga tributária”, disse.

Para o secretário, a saída da empresa impacta para a cidade principalmente em dois aspectos. “Com certeza na questão financeira neste momento de crise que vivemos com a extinção do Fundap vai fazer diferença, bem como o desemprego. São dezenas de famílias, mas vamos também nos esforçar na recolocação destas pessoas no mercado”, disse.


Fonte: A Gazeta

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