Pais de alunos de 3 e 4 anos denunciaram o professor ao MP-ES. Ele afirma que é inocente; pedido de habeas corpus ainda não foi julgado.
O julgamento do professor suspeito de abusar sexualmente de alunos de uma escola particular de Vila Velha, na Grande Vitória, começou nesta sexta-feira (25). Ao todo, 11 testemunhas de acusação serão ouvidas, no Fórum da Prainha, em Vila Velha, e ainda não há data prevista para o término do julgamento. O juiz não permitiu a entrada dos familiares e nem da imprensa.
O professor está preso desde o dia 3 de março. Ele afirma que é inocente. O pedido de habeas corpus ainda não foi julgado. Na manhã desta sexta-feira, parentes e amigos foram até a frente do Fórum da Prainha, com faixas e camisas, em defesa do professor.
Entenda o caso
Pais de alunos entre três e quatro anos que estudam em um colégio particular de Vila Velha, na Grande Vitória, denunciaram o professor de Educação Física por abuso sexual ao Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e ao Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES). O professor foi preso, na manhã do dia 3 de março de 2012. Ele nega as acusações.
Segundo a denúncia dos pais, em outubro do ano passado as crianças começaram a relatar que o professor ficava sozinho com alguns alunos e que tinha "brincadeiras estranhas". "Relatos do suposto abuso foram feitos para a psicóloga da escola e os depoimentos estão registrados no laudo", diz o pai de uma das crianças.
Na época, o professor foi demitido pela instituição. Os pais denunciaram o caso ao Ministério Público do Espírito Santo, que pediu a prisão preventiva dele, decretada no final da tarde desta sexta-feira (2) pela 1ª Vara Criminal de Vila Velha.
O professor foi levado ao Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vila Velha e encaminhado a exames no departamento Médico Legal (DML). No final da manhã deste sábado, ele foi encaminhado para o centro de triagem do Complexo Penitenciário de Viana.
A advogada do professor, Cristina Magalhães, afirma que ele é inocente e que nunca cometeu nenhum crime contra as crianças. Ela disse que está avaliando a decisão da Justiça e vai tentar ingressar ainda neste sábado com um habeas corpus. Segundo a advogada, nenhum abuso foi comprovado pela polícia, que chegou a investigar o caso na época. A assessoria da Polícia Civil informou que o caso foi investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e que foram enviadas provas para a Justiça.
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