Advogado de defesa alegou que o jovem cresceu em um ambiente de abusos e violência.
Um menino de 12 anos foi julgado e condenado nesta segunda-feira (14)
por assassinar o pai, Jeff Hall, um defensor da supremacia branca,
enquanto ele dormia. O crime aconteceu em 2010, quando o menino tinha
apenas 10 anos de idade.
Segundo o tabloide Daily Mail, o juiz da Suprema Corte de Riverside, na
Califórnia, Jean Leornard, condenou Joseph Hall a ficar sob custódia
até os 23 anos. O juiz considerou a tese da defesa de que o menino, na
época com 10 anos, não premeditou o crime.
Os promotores argumentaram que a criança matou o pai para separá-lo de
sua madrasta, que primeiro se declarou culpada pela morte de Jeff, 32
anos, mas rapidamente voltou atrás de seu depoimento e não foi citada no
caso.
A irmã mais nova do menino reforçou a tese da promotoria dizendo que
seu irmão planejou o crime com antecedência. O advogado de defesa
Matthew Hardy disse que seu cliente cresceu em um ambiente de abusos e
violência, em que é aceitável matar as pessoas que nos ameaçam.
O advogado disse que o menino pensou que matando o pai a violência que
sofria poderia acabar. Jeff Hall, líder regional do Movimento Nacional
Socialista, um grupo americano que defende a supremacia branca no país,
levou um tiro à queima-roupa enquanto dormia no sofá de sua casa.
Em entrevista gravada em vídeo, o menino disse à polícia que não achou que teria problemas, porque viu um episódio da série Criminal Minds em que uma criança matava o pai violento e não ia preso.
A promotoria afirmou que os ideais neonazistas de Jeff não tiveram
relação com o crime, e que o menino tem um histórico de violência desde o
jardim da infância, quando golpeou uma professora com um lápis.
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