Gestação foi detectada por um aparelho denominado body scan, que substituiu as revistas íntimas realizadas nos presídios capixabas.
Foto: Divulgação/TJES
O body scan é um aparelho de varredura corporal usado durante o procedimento de revistas dos funcionários e visitantes da unidade prisional
A Penitenciária Estadual de Vila Velha I (PEVV I), localizada no Complexo Prisional de Xuri, já conta com um aparelho denominado de body scan, que substituiu as revistas íntimas que eram realizadas nos presídios capixabas.
O equipamento, que já está sendo utilizado, é tão sofisticado que descobriu até mesmo a gravidez de uma mulher, que fora ao presídio recentemente visitar o marido. A descoberta se deu quando a mulher passou pelo body scan, o aparelho mostrou que havia uma “mancha” em seu útero.
Como não sabiam do que se tratava – até então, suspeitavam que poderia ser droga escondida em uma pequena sacola plástica –, os agentes penitenciários informaram à direção do presídio, que encaminhou a mulher para o Departamento de Polícia Judiciária de Cariacica, em Campo Grande.
Lá, a mulher foi ouvida e negou que estivesse transportando droga. O delegado de plantão a encaminhou para exames no Departamento o Médico Legal, em Vitória, onde ficou constatado que a “mancha” no útero é um bebê. Segundo a direção da PEVV I, a mulher não sabia que estava grávida.
No dia 6 de dezembro de 2012, o governo do Estado publicou no Diário Oficial a Portaria nº 1578-S, que estabelece diretrizes e procedimentos para realização de revista em visitantes dos estabelecimentos prisionais ligados à Secretaria do Estado da Justiça (Sejus).
A normatização confirma Ato Normativo assinado pela Presidência do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), no dia 15 de agosto, durante audiência pública no Palácio da Justiça, determinando que os juízes fiscalizem, coibam e relatam violações de direitos humanos durante as revistas a visitantes de presos no sistema penitenciário do Estado.
Saiba mais
O body scan é um aparelho de varredura corporal usado durante o procedimento de revistas dos funcionários e visitantes da unidade prisional. Na PEVV I, ele está em fase de teste. O body scan tem capacidade de detecção de metais e drogas, inclusive aquelas que tiverem sido ingeridas.
O aparelho é uma espécie de cabine, a qual permite enxergar dentro do corpo dos funcionários e visitantes. Em uma sala anexa, o operador da máquina visualiza a imagem gerada pelo equipamento como uma radiografia dos ossos, órgãos, objetos e contorno do corpo. (Com informações do Tribunal de Justiça do Estado)
Fonte: Da Redação Multimídia
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