David Paschoal, advogado do sócio da CMS, Claudio Salazar, afirmou neste domingo que vai entrar com pedido de habeas corpus no STJ.
Rondinelli Tomazelli
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A defesa dos presos com prisão prorrogada na Operação Derrama recorrerão à Justiça em Brasília para reaver a liberdade de seus clientes. David Paschoal, advogado do sócio da CMS, Claudio Salazar, afirmou neste domingo que vai entrar com pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) no início desta semana.
A defesa do ex-prefeito de Linhares Guerino Zanon (PMDB) deve entrar com o mesmo recurso. "Diante da manutenção das prisões, o caminho é o pedido de soltura no STJ. Essa prorrogação foi uma surpresa e tem total ausência de princípios legais. É um estado de polícia", afirmou Paschoal.
Na sexta-feira, o desembargador Ronaldo Gonçalves, relator do processo da Derrama, determinou mais prisões e a prorrogação sem prazo definido das anteriores. Presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, Homero Mafra questiona que o processo não aponta fatos concretos de autoria de 12 advogados presos, sem o que não pode decidir se abre processo disciplinar. "O ambiente não é dos mais confortáveis", diz um advogado.
Ontem, os acusados detidos no Centro de Detenção Provisória de Viana tiveram direito - como qualquer preso - a café, almoço, jantar e duas horas de banho de sol, disse a Secretaria Estadual de Justiça. Como os diretores não ficam no presídio aos fins de semana, disse a Sejus, não foi possível checar quem divide cela com quem. Pela manhã, o diretor disse à assessoria que não houve imprevistos.
Fonte: A Gazeta
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