ITAPEMIRIM

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Polícia Civil realiza operação nas prefeituras de Itapemirim, Marataizes e outros 6 municípios

Secretaria de finanças da Prefeitura de Itapemirim
(Marcos Kito)
Onze pessoas foram presas e 20 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. O Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nurocc) da Polícia Civil realizou uma operação em que cumpriu 11 mandados de prisão e 20 de busca e apreensão em oito municípios do Estado. Os policiais investigam supostas irregularidades na contratação de uma empresa de consultoria sediada em Vitória pelas prefeituras de Aracruz, Marataízes, Anchieta, Guarapari, Jaguaré, Linhares, Piúma, e Itapemirim.


Foto: Gustavo Pereira

Gustavo Pereira

Operação do Nuroc em Aracruz













Onze pessoas foram presas e 20 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Todos os detidos foram levados para a Delegacia de Polícia de Aracruz, onde prestam depoimento e, em seguida, serão levados para Vitória.  


Segundo a Polícia Civil, os trabalhos de hoje foram demandados pelo Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCES), que identificou indícios de irregularidades nos contratos das prefeituras com a empresa de consultoria. Com a investigação, a polícia pediu os mandados à Justiça, que os expediu.



No município de Aracruz, principal foco da operação, os policiais apreenderam documentos na sede do administrativo municipal e investigaram o gabinete do prefeito, a Secretaria de Administração e a Secretaria da Fazenda. 

Ademar Devens, do PMDB, não estava na prefeitura. Toda a movimentação dos policiais foi acompanhada pelos funcionários que chegavam para trabalhar, mas tiveram que esperar do lado de fora. Também foram cumpridos mandados de prisão em vários bairros do município.
Linhares
Na região Norte do Espírito Santo, além de Aracruz, a operação está sendo realizada em Linhares e Jaguaré. Em Linhares, o alvo dos policiais é também a prefeitura.


Prefeitura de Linhares divulga nota



"A investigação realizada pela Polícia Civil aconteceu em todo o Espírito Santo, com foco nas Prefeituras que possuem e/ou possuíam contrato com a empresa CMS que presta serviços na recuperação de royalties. A Procuradoria do município acompanhou os policiais durante a demanda. Esta prestadora de serviço (CMS) atuou no ano de 2006 na gestão do então prefeito José Carlos Elias e obteve êxito na recuperação de créditos oriundos dos royalties"

Com informações de Gustavo Pereira, Samira Ferreira e Tiago Félix
Fonte: Da Redação Multimídia

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