Itapemirim-ES
Plantar, colher e vender. Este processo é certo e garantido para os produtores de cana-de-açúcar do Litoral Sul do Espírito Santo devido à parceria entre a Usina Paineiras e a Cooperativa Agrícola de Fornecedores de Cana (Coafocana). Para alcançar um plantio mais produtivo e de qualidade, pequenos produtores contam com importantes benefícios, como assistência técnica e linhas especiais de financiamento.
“O produtor tem acesso a mudas de boa qualidade e a possibilidade de pagar este investimento somente na primeira colheita. Além disso, ele recebe orientações técnicas e conta com a facilidade dos financiamentos disponíveis para o plantio e custeio das lavouras por meio de parceria com o Banestes, o Sicoob, o Banco do Brasil e o Bandes”, explica Gilberto Miranda Fernandes, presidente da cooperativa.
Com tantos benefícios, os produtores têm visto a cultura da cana-de-acúcar como um investimento cada vez mais rentável. “É vantajoso sim plantar cana aqui no Sul do Estado, pois temos a garantia de vender toda a nossa produção para a Usina Paineiras, que fica a uma distância viável dos canaviais, e também temos a garantia de receber nossos pagamentos em dia e com preços muito bons”, ressalta Gilberto.
O mercado garantido anima os 530 cooperados dos municípios de Marataízes, Itapemirim e Presidente Kennedy, que são, quase todos, pequenos produtores de agricultura familiar. Afinal, esse trabalho é sinônimo de mais renda para os agricultores, que estão aumentando a área plantada. Este ano, a cooperativa espera colher 15% a mais que no ano passado. Toda a produção será vendida para a Usina Paineiras.
De acordo com o superintendente financeiro da Usina, a única que produz açúcar e álcool no Sul do Estado, na próxima safra serão processadas 950 mil toneladas de cana. Deste total, 240 mil toneladas vêm das lavouras dos produtores cooperados.
“Vendendo para a Usina esses pequenos produtores têm garantia de mercado e possibilidade de expansão, uma vez que a indústria demanda de mais matéria-prima. Se eles produzem 240 mil toneladas, nós compramos tudo. Se produzirem 700 mil toneladas, nós compraremos também. Queremos que estes produtores invistam cada vez mais nessa área, que tem mercado garantido no Sul do Estado”, completa Antonio Carlos Freitas, superintendente financeiro.
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