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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Lula não vem, mas vai mandar recado


O ex-presidente Luiz Ignácio Lula da Silva (PT) não dever vir a Cachoeiro e sequer ao Espírito Santo durante a campanha eleitoral. As restrições são médicas. O ex-presidente ainda sente os efeitos colaterais do tratamento, que terminou no dia 17 de fevereiro. Mas nem por isso vai deixar de participar da campanha no município e neste mês deve gravar para o programa de rádio e televisão do prefeito Carlos Casteglione (PT), que tenta a reeleição.
Ontem, cerca de 120 candidatos do PT e partidos da base aliada, de municípios com mais de 150 mil habitantes, participaram de uma sessão de fotos com o ex-presidente da República, em Brasília. Entre eles, o prefeito de Cachoeiro.
Lula fez uma foto em conjunto com todos os candidatos e, depois, posou para fotos individuais, sem dar uma palavra sequer. Quase seis meses após o fim do tratamento contra o câncer na laringe, a participação do ex-presidente Lula nas campanhas petistas fora de São Paulo ainda depende do aval da equipe médica. O que deve inviabilizar a sua estada no Espírito Santo.  Mas, neste mês, caso tenha aval médico, segundo Casteglione, Lula vai gravar áudio para as campanhas nos municípios prioritários, como é Cachoeiro.
No evento, não foi permitida a entrada de fotógrafos além dos oficiais do partido, por isso, não há ainda imagens disponíveis do encontro entre Casteglione e Lula. Apenas algumas fotos foram divulgadas pelo PT, mas em nenhuma delas o prefeito de Cachoeiro aparece.
Importância
De acordo com o prefeito de Cachoeiro, mesmo afônico, a sinalização de apoio de Lula à sua reeleição é importante. “As pesquisas mostram que o Lula é o principal puxador de votos na região”, diz Casteglione, que pretende reeditar a estratégia vitoriosa de 2008, na qual atrelava sua imagem à do ex-presidente, e ao governo federal. “Estávamos certos nisso. Afinal, o governo federal aportou importantes recursos em Cachoeiro”, disse.
Já a presidente Dilma Rousseff (PT), segundo o prefeito, não deve se envolver na campanha antes do segundo turno, que só ocorre em cidades com mais de 200 mil eleitores. Cachoeiro, com 130 mil, portanto, não está nesta lista.
Com Lula afônico, coube ao presidente nacional do PT, Rui Falcão, falar aos candidatos. Ele reafirmou a importância dos municípios selecionados no quadro eleitoral. Cachoeiro, por exemplo, preenche todos os quatro requisitos básicos para figurar na lista.
Além de ter 200 mil habitantes, é polo regional, tem emissoras de televisão para dar visibilidade à campanha e aos feitos do governo federal e tem prefeito que tenta a reeleição.

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