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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Não espere 2013 para traçar suas metas - É preciso que elas sejam realizáveis para não causar frustração


Guilherme Sillva
gusilva@redegazeta.com.br

Foto: Vitor Jubini
Vitor Jubini
A consultora de RH Roberta não esperou o fim do ano para começar a traçar suas metas. Desde novembro, ela já fez cinco. Em 2012, só duas não foram realizadas
O final de ano se aproxima e a tendência de muitos, nesta época de festas, é fazer um balanço dos últimos doze meses. É a cena que se repete: traçar metas para os 365 dias em branco que se aproximam. Fazer dieta, trocar de emprego, viajar, estudar, conhecer o grande amor, comprar um carro...
A psicóloga Tatielly Baião Bonan, da Family Care, explica que a chegada do fim do ano representa um momento para refletir sobre o que aconteceu nos últimos 12 meses e planejar o que desejamos realizar no ano que se inicia.
“Para que esses desejos se concretizem, precisamos nos organizar para colocar em prática algumas ações que vão nos permitir alcançar o que desejamos”, explica.
Planejamento é o que faz a consultora de RH Roberta Cristovão. Neste ano foram 25 metas estabelecidas e apenas duas não realizadas. Uma delas foi não conseguir participar de uma corrida de rua. E as metas para 2013 já começaram a ser estabelecidas desde novembro. Cinco delas já foram feitas.
“Qualquer meta tem que ser desafiadora, mas tem que ser algo possível para não causar frustração. Sempre estipulo metas por áreas, como carreira, família, saúde, além dos principais passos para alcançar, quanto vai custar e em quanto tempo consigo realizar”, explica.
Para a psicóloga e professora universitária Patrícia Rocco, as metas são sempre valiosas para observarmos constantemente o que desejamos. “É preciso que elas estejam dentro da realidade e não sejam utópicas”.
As metas não devem ser pré-estabelecidas só no final do ano. Para Patrícia, essa época é o momento em que as pessoas aproveitam para elaborar objetivos, por terem a sensação de que vai começar tudo novo. “Mas sempre é tempo de rever os desejos e renová-los. E principalmente reavaliar se é isso que se quer”, afirma.
Tatielly também ressalta que as metas se referem aos nossos sonhos. “Nos sentimos mais motivados a iniciar processos de mudanças em inícios de novos ciclos, o que pode acontecer a cada segunda-feira, ou início de mês e ano”, conta.
Ela ressalta ainda que, por mais planejadas que sejam nossas ações, sempre haverá a possibilidade de elas não darem tão certo quanto imaginávamos. “Os imprevistos fazem parte e precisam ser encarados com flexibilidade. Algumas vezes, as coisas não acontecem, porque nos perdemos no caminho e nos desviamos de nossas metas”.
Refletir sobre nosso comportamento e motivação pode indicar o que é preciso mudar para que não desanimemos nas próximas oportunidades. Cada dia é uma nova chance que temos de fazermos algo diferente.
Fonte: A Gazeta

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