ITAPEMIRIM

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ananias Vieira e mais seis ex-prefeitos devem ser soltos ainda hoje!


O desembargador Ronaldo Gonçalves de Sousa, do Tribunal de Justiça do Estado (TJES), deve se posicionar, a partir de hoje, sobre os pedidos de liberdade para sete ex-prefeitos e mais seis presos na Operação Derrama, que apura esquema de fraudes na cobrança de tributos em oito municípios capixabas.
Os pedidos de soltura partiram do procurador-geral de Justiça, Eder Pontes. Em parecer encaminhado na sexta-feira ao TJES, Eder afirma que não há elementos concretos de que os indiciados que já estão fora da administração possam influenciar nas investigações e pede a Sousa, relator do inquérito no TJES, que estenda a decisão que revogou a prisão da ex-prefeita de Itapemirim Norma Auyb (DEM), no último dia 25, para 13 investigados.
A lista inclui os ex-prefeitos Guerino Zanon (PMDB), de Linhares; Ananias Vieira, de Marataízes; Edson Magalhães, de Guarapari; Valter Potratz, de Piúma; Edival Petri (PMDB) e Moacyr Carone, de Anchieta; e Alcino Cardoso, de Itapemirim.
Ficaram de fora os ex-prefeitos de Aracruz Ademar Devens (PMDB) e Cacá Gonçalves (PSDB) e outros nove investigados, porque eles que não tiveram os pedidos de revogação de prisão encaminhados ao Ministério Público Estadual (MPES). Cacá já cumpre pena na Penitenciária Semiaberta de Xuri, em Vila Velha.
Cobrança
O chefe do MPES opinou pela manutenção da prisão de outros seis investigados e cobrou o envio integral do inquérito ao MPES, incluindo os materiais apreendidos na operação. Também pediu que seja retirado dos autos o ofício em que delegados do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção contestam parecer anterior dele.
Parecer do MPES

Liberdade
O MPES sugeriu a soltura dos ex-prefeitos Guerino Zanon, Linhares; Ananias Vieira, Marataízes; Edson Magalhães, Guarapari; Valter Potratz, Piúma; Edival Petri e Moacyr Carone, Anchieta; e Alcino Cardoso, Itapemirim. Opinou pela liberdade dos ex-servidores: Wagner do Carmo, Marcos Patrício, Zamir Rosalino e Lidiel Sherrer, de Aracruz; Analice Pianissoli, de Linhares, e Eder Botelho, Itapemirim.
Restrições
O MPES sugere que eles sejam impedidos de exercer função pública e de comparecer à sede da prefeitura onde atuaram, entreguem o passaporte e sejam impedidos de deixar a cidade onde moram.
Prisão mantida
Pede que seis investigados continuem presos, entre eles os sócios da empresa CMS.
Fonte: Vera Ferraço | vferraco@redegazeta.com.br- A Gazeta

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