ITAPEMIRIM

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Bancos fecham as portas por causa da greve dos vigilantes


Os bancos afirmam que não vão funcionar sem garantir segurança para funcionários e clientes.

Início de mês é sempre bem movimentado nas agências bancárias. Muitas pessoas precisam pagar contas, sacar dinheiro e receber benefícios. Mas, quem for procurar o serviço nesta sexta-feira (1), vai encontrar as portas fechadas.
Os vigilantes patrimoniais, responsáveis pela segurança das instituições, cruzaram os braços e disseram que só voltam a trabalhar depois de um acordo. Eles reivindicam o pagamento de 30% de adicional de periculosidade, aprovado na lei 12.740 pelo governo federal, em dezembro do ano passado.
Porém, a lei ainda precisa ser regulamentada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que não deu um prazo para concluir o processo. Além disso, a categoria pede 17% de aumento salarial, que atualmente é de R$ 931,54, e do tíquete-alimentação de R$ 13,80 para R$ 16.
O Sindicato Patronal (Sindesp-ES) que paga 12% de adicional, fez uma contraproposta e oferece 16%.
A greve acontece em todo o Brasil. Em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do estado, os bancos afirmam que não vão funcionar sem garantir segurança para funcionários e clientes, mesmo assim, querem desenvolver medidas que possam atender bem a todos os usuários.
Cerca de 30 vigilantes estão parados na Praça Jerônimo Monteiro, no Centro da cidade, como uma forma de protesto.
Jorge Martins, que participa do movimento, disse que o grupo continuará sem trabalhar até que a lei seja cumprida. "A lei foi aprovada e precisa ser colocada em prática. Os bancos só vão funcionar com segurança, e nós não vamos estar lá, então, não haverá atendimento", contou Jorge.

(Com informações de Pollyanna Patrício)

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