Ontem(04/02) pela manhã foi inaugurado o aterro sanitário da Central de Tratamento de Resíduos de Cachoeiro de Itapemirim (CTRCI), no distrito industrial de São Joaquim.
Com o começo da operação, que tem previsão de início em cinco dias, o município e outras cidades sulinas, que também utilizarão o serviço, devem diminuir as despesas com o transporte, já que antes os dejetos eram encaminhados ao aterro de Vila Velha.
O local, que foi alvo de longa briga judicial entre os moradores do entorno desde o início do projeto pela possível desvalorização dos imóveis, deve reduzir os custos de transporte do lixo em Cachoeiro. Com a mudança do local, o serviço cai de R$ 736 mil para R$ 596 mil, uma economia mensal de R$ 140 mil para a Prefeitura.
Segundo o prefeito de Cachoeiro, Carlos Casteglione (PT), além da arrecadação de Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), a empresa vai gerar empregos diretos e indiretos.
“Atualmente, o município produz 120 toneladas de lixo por dia. O aterro representará uma economia de 25% no valor do contrato”, explicou o prefeito.
Além de atender a Cachoeiro, o empreendimento vai também ajudar a desafogar municípios da região. De acordo com o gerente regional Newton de Souza Pinto Filho, outras dez cidades sulinas, antes atendidas pela Central de Tratamento de Resíduos de Vila Velha (CTRVV), passarão a utilizar o aterro em Cachoeiro.
Atualmente, no Estado, apenas Vila Velha possuía depósitos com as especificações técnicas para o descarte seguro dos dejetos. Além de vencer a batalha judicial e obter as aprovações ambientais, o empreendimento também recebeu liberação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), uma vez que localiza-se nas proximidades da pista de aviação do Aeroporto.
Sustentabilidade
Apesar do tratamento tecnológico do aterro sanitário com procedimentos que impedem a contaminação do solo e da água, a empresa deve fazer o monitoramento constante do local – que possui 500 mil metros quadrados.
O próximo passo é criação de um galpão para a ampliação do projeto municipal de reciclagem. Outro objetivo, garante a empresa, é a responsabilidade social. Segundo o presidente da Associação de Moradores de São Joaquim, Genésio Permanhani, os habitantes hoje possuem outra visão do aterro. “Eles viram que empresa é muito responsável e está comprometida em ajudar a comunidade, como a prioridade na geração de empregos”, afirmou.
Além da diretoria da empresa, prefeitos e outras autoridades políticas de todo o Sul do Estado estiveram presentes na solenidade de inauguração.
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