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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Kadafi era insaciável sexualmente


As orgias e depravações sexuais dos filhos de Muamar Kadafi são de conhecimento público, mas pouco se sabe da intimidade do ex-ditador líbio, morto no ano passado. Em entrevista ao jornal espanhol "El País", a jornalista Annick Cojean, autora do livro "As presas", conta detalhes do apetite sexual insaciável do ex-presidente, que além de violar mulheres, abusaria também de homens, incluindo seus próprios ministros e embaixadores, e teria ao menos quatro relações sexuais por dia. O livro, recém-lançado na França, retrata um Kadafi megalomaníaco, vaidoso e cínico.

"Muitos o viam como um depredador de mulheres, mas não podíamos imaginar seu nível de barbárie, sadismo e violência", disse Annick.

A investigação da jornalista conta com o testemunho de Soraya, uma jovem de 22 anos que foi sequestrada quando tinha 15 e foi abusada por Kadafi por cinco anos. No livro, Soraya conta o seu dia a dia no subsolo do complexo de Bab al-Aziziya, a gigantesca residência do ex-ditador em Trípoli. A vítima era abusada a qualquer hora do dia ou noite. Soldados de "assuntos especiais" a chamavam para subir no quarto do ditador, que, além de estuprá-la, mordia, batia e às vezes até urinava em Soraya. Segundo a jovem, Kadafi estava sempre drogado e obrigada suas vítimas a cheiras cocaína, fumar, beber e assistir a filmes pornôs.
Como Soraya, eram muitas mulheres e até alguns homens, vivendo como escravos sexuais. Alguns ficavam por dias, outros por anos sobre o domínio do ditador. O fluxo era constante para saciar o apetite sexual de Kadafi, que mantinha relações com quatro pessoas por dia, segundo as testemunhas entrevistadas por Annick.
"Algumas me falaram de trinta mulheres presas ao mesmo tempo, mas é impossível comprovar, havia muitas idas e vindas e os movimentos eram restritos. Não tinham muito contato umas com as outras", disse a jornalista.

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