Ao registrar a candidatura no cartório da 2ª Zona Eleitoral, em Cachoeiro de Itapemirim, os políticos deixaram uma ficha com várias informações pessoais e de campanha. Entre elas o gasto que será realizado no pleito eleitoral de 2012, mas esses dados não condizem com a realidade dos partidos.
Um exemplo são os candidatos do PV, que informaram despesas de 500 mil, para um total de RS 16,5 mil distribuído a 33 postulantes. O presidente do partido, Valdir Fraga, confirmou que os valores não representam o que será gasto.
“O TSE não impôs um limite. Colocamos um valor para simbolizar, pois não temos como prever o que será gasto”, alega. Já o presidente do PT, Elias Garcia, afirma que o repasse dos dados fictícios foi uma orientação dos advogados dos partidos. “Os valores foram colocados altos para não sofrermos punições caso os gastos excedam o que foi informado. Não teria condição de colocarmos 50 mil e pagarmos uma multa de mais de 150 se ultrapassássemos o limite”, justifica.
Quanto à estimativa de despesa, Valdir Fraga (PV) relata que a campanha dos vereadores é feita com recurso próprio e conta com a o apoio dos partidos grandes coligados. “Não queremos reinventar a roda, trabalhamos com o que temos. Na eleição passada, saímos com 12 candidatos e conseguimos eleger dois com a ajuda de um partido que nos forneceu santinhos, gasolina, carro e pessoas para ajudar. Para esse ano, ainda não conseguimos nada, cada um terá que se virar com o que tem”, relata.
Questionado sobre o mesmo tema, Garcia diz que todos os partidos da coligação trabalharão juntos. “Não existe partido pequeno, todos serão tratados de forma igualitária. O PT não banca todo mundo, é um trabalho em conjunto e transparente para que todos tenham uma boa campanha”, afirma.
No PR, a situação é a mesma. O coordenador de campanha, Sandro Penna, informou que os vereadores receberão materiais de apoio, como santinhos, adesivos, faixas e plotagem de carro, como de costume, com o candidato a prefeito junto, mas eles podem fazer outros materiais de apoio.
Em relação aos recursos, o presidente municipal do PR e candidato a prefeito, Glauber Coelho, garante que trabalhará dentro da legalidade. “Todo início de campanha é complexo, estamos em fase embrionária, mas todos serão tratados iguais, não faremos distinção de candidatos”, diz.
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