Cachoeiro de Itapemirim recebeu ontem a visita de construtoras de diversas partes do país. Os representantes foram convidados pela Usiminas e pela Prefeitura para conferir o modelo de construção usado no Residencial Esperança, que está sendo erguido no bairro Marbrasa, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida.
Empresas de engenharia de Belo Horizonte, Belém, Vitória, Ipatinga, Manaus e São Paulo se interessaram pelo uso do sistema empregado no município e participaram da visita.
As duas principais novas tecnologias, que já são utilizadas na obra em Cachoeiro, são o steel deck, que substitui a madeira no suporte da laje, e o drywall, parede sem alvenaria e com abafador sonoro. O método também economiza material. De acordo com os engenheiros responsáveis pelo projeto, a redução no uso de alvenaria em cada prédio, com 16 apartamentos, seria suficiente para construir outro prédio idêntico.
“O investimento de Cachoeiro em habitação de interesse social vem sendo feito com uma série de empreendimentos de alto padrão de qualidade, agora modelo para todo o país. É uma satisfação receber esses profissionais em nossa cidade e poder compartilhar nossa experiência aqui”, destaca o titular da pasta, Fábio Mendes Glória.
Para André Cotta de Carvalho, da Pórtico, na capital mineira, a escolha do local para a construção, no bairro Marbrasa, foi também acertada. “Além de ser um local amplo, a escolha da área induz o crescimento da cidade para região mais afastada do centro, desafogando o trânsito e a concentração dos serviços. Essa preocupação do poder público é fundamental para um crescimento urbano com mais qualidade de vida”.
De acordo com o Censo 2010, Cachoeiro apresentava déficit habitacional de 2.800 unidades no padrão para renda de 0 a 3 salários mínimos. Com os atuais investimentos, o município ganha 2.176 unidades.
A soma contempla as 496 unidades do bairro Marbrasa, 384 no bairro Ruy Pinto Bandeira, com início da obra previsto para este mês, e 1296 no bairro Gilson Caroni. Para este último empreendimento, a previsão, da Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal, é de que as obras tenham início dentro de 45 dias.
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