Três ex-prefeitos de Cachoeiro de Itapemirim-ES, numa ação política inédita, estão unidos como operadores da chamada geopolítica que elimina adversário e formatam projetos de poder, sem dar transparência ao povo.
Curiosamente, os três caíram na malha fina da “ficha suja” ( atos de improbidade) para indicar o deputado Glauber Coelho (PR) candidato a prefeito contra a reeleição do prefeito Carlos Casteglione (PT).
Esta denominada Geopolítica tem a participação do governador Renado Casagrande que indicou a maioria dos vices do seu partido, o PSB; o ex-governador Paulo Hartung (PMDB); o senador Ricardo Ferraço (PMDB) e o ex-prefeito João Coser (PT); com vistas às eleições de 2014 e 2018.
O senador Magno Malta (PR) sucumbiu a esta geopolítica por causa da sua tentativa hercúlea de reeleger o prefeito de Vila Velha, Neucimar Fraga, do seu partido, permitindo casamentos incestuosos com os republicanos em vários Municípios.
No caso dos operadores dessa política nefasta, somente José Tasso não estava inelegível pela Justiça. Valadão e Theodorico não tinham como disputar por inelegibilidade.
O escolhido para representar o grupo da cúpula geopolítica em Cachoeiro de Itapemirim foi o deputado Glauber Coelho (PR), com o médico José Renato Federici (PSB) de vice, imposto pelo Ferraço que vetou a ex-vereadora Cláudia Lemos na reunião que definiu a chapa majoritária.
Este grupo eliminou as possibilidades de outras candidaturas e reduziu a eleição um plebiscito que fortaleceu mais o adversário, Casteglione, considerando a imagem de fantoche do candidato de oposição. O que parecia fácil, ficou mais difícil.
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