Por Roney Moraes
Após uma série de reportagens e artigos publicados pelo jornalista Jackson Rangel Vieira sobre a fraude nas urnas eletrônicas (veja no link: http://jacksonrangelvieira.com/tag/urna-eletronica/), eleitores da cidade goianiense de Luziânia procuraram, por meio de e-mail, a Editora Leia, para denunciar a probabilidade de fraude nas eleições municipais da cidade.
Segundo Marcello Henrique A. Souza, quase 20 candidatos ao legislativo foram prejudicados, sendo que Paulo Brasil, Serginho da Reciclagem, Roberto Gonzaga, Vavá Tur, Pastor Daniel Francisco, Genjulão, Mestre Pituca, Edson do Povão, Bel, Gerson Abreu, Luiz do Sindicato, Leila Amorim, Elilia, Deka, Marcelo Caixeta, Jorge Secão, Melão, Hélio Costa e Déia não tiveram sequer o voto da própria mãe constando na lista de resultados que o TRE disponibilizou.
“Os candidatos, no momento, estão colhendo as provas de pessoas que votaram e o voto não apareceu na contagem. Tiveram alguns que estavam acompanhando o resultado da votação disponibilizado e, de repente, aconteceu um apagão. Quem tinha 1250 votos caiu para 85 votos”, disse.
Os presidentes dos diretórios municipais do PDT, Lusmar Sardinha, e do PSDC, Gelmires, também entraram na justiça para reaver a contagem de votos. Conforme eleitores, dois traficantes foram eleitos vereadores na cidade.
Um comentário:
Em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho. Antes das eleições era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, um mês após as eleições você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo pro eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade dessas urnas. Está lá pra quem quiser assistir. O fato é que esse triunvirato: Cabral, Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia da democracia. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.
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